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Montagem Gazeta Press Henal, do São Bento, e Nilson, do Santos

Último lance do jogo.

Neto Berola recebe a bola, avança três passos e faz lançamento para o campo de ataque.

Ricardo Oliveira dispara, espera a bola quicar no gramado para não perder o domínio dela e,$5 minimum deposit online casinoseguida, dá um toque de cabeça, suficiente para tirar o marcador do lance.

A bola rola pelo gramado e ameaça escapar de Oliveira, que estica o pé direito para tocá-la.

O toque é suficiente para tirá-la das mãos Fernando Prass e colocá-la nos pés de Nilson.

Com o gol livre à frente, sem ninguém na marcação, o centroavante olha para o gol, finaliza de pé esquerdo...

mas a bola vai para fora!

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Difícil encontrar um santista que tenha esquecido o lance.

Ele ocorreu no último minuto da partida entre Santos e Palmeiras, na Vila Belmiro, no primeiro jogo da final da Copa do Brasil do ano passado.

Poderia ter sido o segundo gol alvinegro, tento que poderia até dado outro destino para a taça - o Santos perdeu a taça nos pênaltis no segundo jogo.

Até então um coadjuvante na temporada, Nilson virou vilão.

O clube não renovou o empréstimo dele.

Ele se despediu emocionado dos companheiros, retornou para o Cianorte e foi emprestado ao Ventforet Kofu, do Japão, onde está atualmente.

O que poucos sabem é que a história poderia ser diferente.

Há um ano, quando o Santos decidiu contratar Nilson, quem estava na mira do clube alvienegro era o goleiro que tem se destacado no atual Campeonato Paulista: Henal, 31, do São Bento.

"A história é bastante curiosa.

Ano passado, quando fomos enfrentar o Santos pelo Campeonato Paulista, eu liguei para o Modesto Roma Júnior [presidente santista] e disse: 'Fica de olho no nosso goleiro, o Henal.Ele é ótimo.

Pode ser que interesse ao Santos a contratação dele'", contou Wilson Vieira, diretor de futebol do São Bento.

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A partida terminou empatada por 2 a 2 e Henal conseguiu se destacar.

Evitou que Gabriel colocasse a bola no ângulo$5 minimum deposit online casinochute de dentro da área.

Defendeu dois chutes de fora da área (Gabriel e Lucas Lima).

E fez dois milagres$5 minimum deposit online casinocabeçadas de David Braz e Werley, este já no fim do jogo e o que poderia ser o gol da virada.

"Apesar da boa apresentação do Henal, o Modesto me ligou e disse: 'Conversei com o Serginho Chulapa e achamos o goleiro bom, mas ficamos interessados no camisa 9 [na verdade, Nilson jogou com a 21].Queremos ele'.

Achei estranho", disse Vieira.

Assista aos gols do empate entre Santos e São Bento por 2 a 2

Nilson não era um destaque do São Bento.

Então com 23 anos, o jogador havia feito oito jogos e apenas um gol pelo São Bento até aquele momento.

Faria mais dois jogos e marcaria mais uma vez até o final da competição pelo time de Sorocaba.

Mesmo assim o Santos decidiu contratar Nilson para ser uma "sombra de Ricardo Oliveira", que foi o artilheiro do Campeonato Paulista (11 gols).

O clube alvinegro procurou o Cianorte e acertou o empréstimo até o final da temporada de 2015.

Quem avalizou a negociação foi Serginho Chulapa, então membro da comissão técnica.

"Conversei muito com o Chulapa.

Ele me passou tranquilidade e disse: 'Conto com você'.

Ele me disse que sou um jogador com uma função que está difícil de ser encontrada no mercado", confessou Nilson, ao chegar ao clube.

Nilson também garantiu que era 'matador' na área.

"Sou finalizador: bom de cabeça, de perna direita, de perna esquerda.

Brigo com os zagueiros", disse o jogador.

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"Não sei se eles se arrependeram, mas vão se arrepender de ter deixado o Henal.

Ele é o melhor goleiro do Campeonato Paulista.

Melhor que aquele do São Paulo [Denis], que é fraquíssimo.

Melhor que o do Santos [Vanderlei], que leva frangos.

E do que aquele cumprido do Corinthians [Cássio], que é assustado", provocou Vieira.

A torcida do Santos saberá neste sábado, quando as equipes vão duelar na Vila Belmiro, às 18h30 (de Brasília),$5 minimum deposit online casinojogo único pelas quartas de final do Estadual.